As objetivas utilizam-se para transmitir a luz ao sensor da câmara, de uma forma controlada e, assim, obter uma imagem focada de um ou vários objetos.
Para saber, exatamente, que objetiva utilizar para a aplicação que se deseja resolver, deve ter-se em conta uma série de parâmetros.
Por um lado, deve conhecer-se o tamanho do sensor da câmara, por outro, deve saber-se a que distância estará o objeto da câmara e, por último, conhecer-se o campo de visão que desejamos abranger na nossa aplicação. Uma vez conhecidos todos estes parâmetros, poderemos calcular a objetiva a utilizar, mediante a seguinte fórmula:
DISTÂNCIA FOCAL= TAMANHO DO SENSOR X DISTÂNCIA AO OBJECTO/ TAMANHO DO OBJECTO
Alguns fabricantes de óticas incluem, nas características das lentes, o ângulo de abertura para os distintos tipos de sensores que podem trabalhar com essa óptica.
A partir desse ângulo de abertura e da distância pode-se, também, calcular o campo de visão (ou o tamanho do objeto). Para isso, temos que aplicar a seguinte fórmula:
TAMANHO DO OBJECTO= 2* DISTÂNCIA * TAN (ÂNGULO/2)
Nos sistemas de visão artificial, é necessário utilizar objetivas de qualidade para ter a melhor imagem possível e permitir medidas com maior precisão.
Há muitos fabricantes de objetivas, que podem produzir lentes de distintas qualidades, no entanto, nenhum tem uma gama total de objetivas para cobrir todas as necessidades que surgem nas aplicações de visão. É por esse motivo que a INFAIMON selecionou uma série de fabricantes, para cobrir qualquer tipo de aplicações de visão, que possam requerer uma óptica específica.
Para definir o tipo de objetiva deve seguir-se uma série de considerações:
• O tipo de iluminação utilizado.
• As especificações do sensor da câmara.
• O tamanho e geometria do objeto.
• A distância e o espaço disponível.
A correta seleção de uma objetiva, na maioria das vezes, não é óbvia. Sucede, inclusive, que quando não é corretamente selecionada, mesmo que utilizada uma objetiva de excelente qualidade, não se obtém o resultado desejado.
